Apesar de não ser tão popular quanto os exames como raio-x, tomografia e mamografia, a densitometria óssea é um importante exame utilizado para diagnosticar doenças graves como a osteoporose e osteopenia.
Explicamos tudo o que você precisa saber sobre esse avançado exame e a importância dele, sobretudo na qualidade de vida de pessoas com idade acima de 60 anos.
Acompanhe!
- O que é densitometria óssea?
- Como funciona o exame de densitometria óssea?
- Quais as indicações para realização da densitometria óssea?
- Quanto tempo dura o exame de densitometria óssea?
- Diagnóstico da densitometria óssea
- Entenda a diferença entre osteopenia e osteoporose
- A telemedicina como aliada dos exames de densitometria óssea
O que é densitometria óssea?
A densitometria óssea é um exame utilizado para avaliar a densidade dos ossos da região da coluna lombar e do fêmur, sendo um aliado decisivo no diagnóstico da osteoporose.
Sua realização deve ser indicada pelo médico e, geralmente, é feita nas situações em que o paciente possui fatores de risco que contribuem para a perda óssea.
Além de possibilitar a identificação de doenças, o exame auxilia a prevenir possíveis fraturas e complicações causadas pela osteoporose.
O exame de densitometria óssea também pode ser utilizado para avaliar a massa magra e a massa gorda, a fim de avaliar o status nutricional e a musculatura dos braços e pernas de praticantes de atividades físicas que estão em busca de melhora no desempenho.
Como funciona o exame de densitometria óssea?
O exame de densitometria óssea é realizado em um aparelho parecido com o aparelho de raio-x. O paciente se deita em uma maca e o aparelho de densitometria percorre a parte superior do corpo, captando imagens da região da coluna e do quadril, fazendo uso de radiação ionizante.
Os dados captados pelo aparelho são transmitidos para o computador de forma automática, fornecendo as informações para que um especialista possa analisar se há perda de cálcio nos ossos.
Quais as indicações para realização da densitometria óssea?
O exame de densitometria óssea é realizado com fins bem específicos, podendo ser requisitado para avaliar além da densidade óssea, problemas como fraturas vertebrais, fraturas de colo de fêmur, avaliar os tratamentos de osteoporose e osteopenia e também avaliar os riscos de novas fraturas.
Por se tratar de uma doença que se desenvolve com o envelhecimento, normalmente é indicado para mulheres com mais de 65 anos e homens acima dos 70 anos.
Outros fatores são:
- Pessoas que já sofreram fraturas espontâneas
- Mulheres que tiveram menopausa precoce
- Mulheres que registraram deficiência estrogênica antes dos 45 anos
- Pessoas que fazem uso contínuo de corticóides
- Pessoas que fazem uso prolongado de reposição hormonal
- Pessoas que em raio-x simples apresentam suspeita de osteoporose ou osteopenia
- Pessoas que registraram redução de altura maior que 2,5 centímetros
- Indivíduos com cifose torácica
Quanto tempo dura o exame de densitometria óssea?
O exame de densitometria óssea dura em média de 10 a 15 minutos e não exige nenhum preparo específico, como ficar de jejum.
No entanto, não é indicado utilizar roupas com componentes metálicos durante a realização e nenhum acessório como anéis, brincos, entre outros.
O exame é contraindicado para mulheres grávidas e também para pessoas que realizaram exame com contraste até 14 dias antes da realização da densitometria.
Diagnóstico da densitometria óssea
Após a realização, os exames são analisados e o diagnóstico pode ocorrer de três maneiras:
- Quando a densidade mineral óssea está normal e sem risco de fraturas para o paciente, os exames são considerados normais.
- Quando o paciente já foi diagnosticado com perda de densidade mineral óssea em fase inicial, é diagnosticado com osteopenia.
- Quando é identificado que a perda de densidade mineral óssea é significativa e, por isso, o paciente tem alto risco de fraturas, trata-se de osteoporose.
Entenda a diferença entre osteopenia e osteoporose
A principal vantagem da densitometria óssea é que ela oferece a chance do paciente tratar preventivamente e retardar o avanço de complicações mais graves.
Trata-se de um exame avançado que mostra a perda óssea antes mesmo dela aparecer em um exame considerado mais comum, como no aparelho de raio-x.
Dessa forma, quando a perda óssea ainda é inferior a 30%, significa que está em fase inicial, a chamada osteopenia.
A osteopenia pode ser tratada com alimentação rica em cálcio, banhos de sol em horários específicos, atividades físicas e alguns medicamentos indicados pelo médico.
Enquanto a osteopenia é reversível, a osteoporose não tem cura e faz com que os ossos do paciente não suportem o peso do corpo e sofram fratura espontânea do fêmur, levando o paciente à queda.
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Ao contrário do que se acredita, quando uma pessoa em idade avançada sofre uma fratura decorrente da osteoporose, a fratura não é causada pela queda, normalmente ela ocorre antes culminando na instabilidade do paciente, o que provoca a queda.
A telemedicina como aliada dos exames de densitometria óssea
Por se tratar de um exame considerado mais complexo, a composição do laudo do exame de densitometria é de responsabilidade de um médico especialista qualificado.
No entanto, um problema que pode ocorrer nas clínicas é, após a realização do exame com acompanhamento de um técnico de radiologia habilitado para realizar o exame de densitometria, o tempo até que um médico emita o laudo e o diagnóstico pode ser maior do que o paciente ou a ocasião exige.
No cenário em que nem sempre existem médicos de plantão ou à disposição, a telemedicina é uma grande aliada para que as clínicas possam contar, a qualquer hora, com médicos para analisar e laudar os exames de densitometria à distância, a partir de plataformas seguras e na nuvem.
Assim, depois que o paciente realiza o exame de densitometria, os dados e exames são enviados por uma plataforma online e o diagnóstico pode ser obtido ainda no mesmo dia, graças ao laudo de médicos disponíveis na plataforma.
Essa tecnologia tem tornado mais dinâmico o atendimento em clínicas, centros de imagem e hospitais, deixando o serviço mais ágil e também mais prático para pacientes e médicos.
Com a digitalização, sua clínica pode explorar os benefícios da tecnologia e contar com:
- Armazenamento na nuvem, que proporciona proteção e segurança dos exames por 20 anos
- Visualização e compartilhamento de imagens para obter uma segunda opinião
- Inteligência artificial que dá suporte na tomada de decisão
- Redução de custos de médicos alocados presencialmente
- Economia de custos operacionais, como café e papel higiênico, já que o paciente não precisa ir até a clínica retirar o exame
- Otimização de espaço, pois salas que serviam de arquivo podem ser usadas para ampliar a capacidade de atendimento, uma vez que laudos e imagens ficam armazenados de forma online
Além de sua empresa se tornar ecologicamente correta ao reduzir drasticamente a impressão de laudos e exames.
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